Os efeitos fotográficos não são nenhuma novidade. Sendo experimentados por artistas desde o próprio surgimento da fotografia, muitos deles surgiram por erros na hora de revelar as imagens.
Ao longo do tempo, os efeitos foram sendo aprimorados, permitindo a criação de imagens surrealistas, e hoje são usados para acrescentarem um ar vintage às fotos, ou torná-las mais divertidas através de face filters.
A internet sempre teve uma paixão pelos efeitos de fotos. Quem não lembra dos packs de efeitos compartilhados na época do famoso Orkut? Com a chegada do Instagram, os efeitos ficaram mais gourmet, e qualquer um que quisesse deixar suas fotos mais atraentes se viu criando uma conta na rede social.
Confira uma lista com os melhores efeitos de fotos, e como aplicá-los nas suas imagens.
Os efeitos vintage surgiram exatamente dos ”erros” fotográficos dos primórdios da fotografia. O envelhecimento das fotos guardadas em gavetas, ou as cores estranhas resultado dos processos químicos de revelação deram origem aos efeitos com cara de século passado.
Clássico dos clássicos, o efeito adiciona elegância e dramaticidade em qualquer fotografia, pode ser ela das nuvens no céu ou selfies na cidade e no campo.
Fazendo referência direta ao passado da fotografia, onde as cores ainda não tinham como ser captadas pelos filmes, hoje o efeito é aplicado nas imagens com apenas um clique na tela do smartphone.
Esse é um efeito presente na grande maioria – se não todos – os editores de imagem, sendo possível de aplicar até mesmo no próprio aplicativo da câmera, como acontece nos iPhones e em alguns outros celulares.
Basta procurar por ele na galeria de efeitos e testar!
Um pouco menos usado, o sépia é aquele efeito laranja-avermelhado, considerado brega por muitos, mas que quando utilizado com bom senso, pode criar boas imagens.
Ele também pode ser encontrado em boa parte dos editores de fotos, dos mais simples aos mais complexos.
Pouco conhecido entre as ”pessoas comuns” o efeito granulado é um efeito que também resultou do erro em fotografias antigas, e que hoje é considerado bastante sofisticado.
Para adicioná-lo, existem diferentes jeitos. Um deles é procurar diretamente na galeria de efeitos disponíveis no seu celular/aplicativo, e brincar com as configurações, deixando uma maior ou menor concentração de grãos na imagem.
Se no seu aplicativo ele não estiver disponível, é possível ”fabricá-lo” alterando algumas configurações:
Esse é outro clássico dos efeitos de imagem, que na verdade funciona como moldura no universo digital.
A estética quadrada das fotos tiradas com câmeras Polaroid tem um apelo estético divertido e charmoso, que deixa qualquer registro de fotos em festas mais legal. Você pode encontrar esse efeito na galeria de molduras dentro dos principais aplicativos de edição de imagem de celular.
Esses nem precisam de explicação, não é mesmo? Com certeza você já viu pessoas usando o famoso filtro de cachorrinho em todas as redes sociais possíveis. Disponíveis em um número gigantesco de possibilidades, os selfie filters existem em grande maioria dentro do Instagram.
Isso não impede que você use editores de fotos para adicionar efeitos às suas selfies, basta procurar pelo efeito desejado e se divertir.
Considerado um ”iluminador de fotos”, o Clarendon é um dos filtros favoritos de quem só deseja realçar alguns pontos da foto, deixando mais sofisticada.
Na galeria de filtros do Instagram ele é um dos primeiros, e você pode ajustar a intensidade dele, deixando as sombras mais intensas ou mais sutis, de acordo com a iluminação presente na sua foto.
Ele é bastante usado em fotos de ambientes iluminados e paisagens.
A atriz Juliana Paes já declarou que esse é um dos seus efeitos favoritos para selfies. O Mayfair adiciona destaques bastante sutis na foto, dando contornos mais intensos e uma iluminação solar que combina muito com o tom de pele da atriz.
Para quem deseja tirar selfies menos fabricadas, realçando a beleza natural, o efeito Mayfair é ideal.
Rafaela Trevisan Cortes, jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Revoltada por natureza, vê na comunicação uma oportunidade de extravasar a sua paixão por curiosidades, arte e conhecimento.
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